The Fame
The Fame | |||||||
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Álbum de estúdio de Lady Gaga | |||||||
Lançamento | 19 de agosto de 2008 (2008-08-19) | ||||||
Gravação | Vários
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Gênero(s) |
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Duração | 50:38 | ||||||
Formato(s) |
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Gravadora(s) |
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Produção |
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Cronologia de Lady Gaga | |||||||
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Singles de The Fame | |||||||
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The Fame é o álbum de estreia de estúdio gravado pela artista musical estadunidense Lady Gaga. Foi lançado pela editora discográfica Interscope Records em 19 de agosto de 2008 no Canadá. Depois de escrever várias canções para outros artistas, Gaga decidiu lançar este álbum. O tema principal das faixas é sobre como alguém pode sentir-se famoso sendo uma celebridade. A artista trabalhou com alguns produtores no projecto, nomeadamente, RedOne, Rob Fusari, Martin Kierszenbaum, Space Cowboy, Brian Kierulf e Josh Schwartz. As músicas são em sua maioria inspiradas pelo amor de Gaga pela fama, e lida com as complexidades de um estilo de vida rico e famoso, visualizado pela mesma. Musicalmente, é inspirado em electropop e synthpop dos anos 80, incorporando música de dança e refrões suaves.
O álbum recebeu críticas positivas, com os críticos comentando a habilidade da cantora em descobrir refrões melódicos e comparando a sua agilidade vocal à da artista Gwen Stefani. Foi número um em vários países, como o Reino Unido, o Canadá, a Áustria, a Alemanha, a Suíça e a Irlanda. Nos Estados Unidos, atingiu o pico na segunda posição na Billboard 200 e assumiu a liderança da Billboard Dance/Electronic Albums. Mundialmente, o disco vendeu mais de dezenove milhões de cópias.
Os primeiros dois singles retirados de The Fame, "Just Dance" e "Poker Face", foram ambos hits internacionais, com o primeiro a atingir o topo de seis países incluindo a Billboard Hot 100 dos Estados Unidos. "Poker Face" esteve na liderança de quase todas as paradas da indústria musical, e tornou-se o seu segundo número um consecutivo de Gaga na Hot 100. Outras faixas de trabalho incluem "Eh, Eh (Nothing Else I Can Say)", "LoveGame", e "Paparazzi". Gaga promoveu o álbum interpretando as músicas num número de aparições ao vivo, incluindo na sua primeira digressão, The Fame Ball Tour. O trabalho também é apresentado como disco bónus na edição deluxe do terceiro Extended Play (EP) da cantora, The Fame Monster.
The Fame ganhou vários prêmios desde o seu lançamento. Nos Estados Unidos, o álbum foi indicado a um total de cinco Prêmios Grammy na 52º edição, incluindo o Álbum do Ano. Na edição de 2010 venceu na categoria Melhor Álbum de Eletrônica/Dance e Melhor Gravação Dance por "Poker Face". No dia 16 de fevereiro de 2010, ganhou na cerimónia BRIT Awards de 2010 na categoria Melhor Álbum Internacional.
Antecedentes e desenvolvimento
Enquanto se estabelecia como uma artista e trabalhava em Nova Iorque numa discoteca, Gaga lançou o seu álbum de estreia, The Fame.[1] Sobre o conceito e título do álbum, a cantora explicou: "[O álbum] é sobre como cada pessoa pode sentir-se famosa. [...] A cultura popular é arte. Não te faz parecer fixe se detestares a cultura pop, então eu abracei-a para você a ouvir. Mas é uma fama que é compartilhada. Eu quero convidar todos para a festa. Quero que as pessoas se sintam como uma parte desse estilo de vida".[2] A artista afirmou numa entrevista à MTV Britânica que tinha trabalhado no disco durante dois anos e meio e completou-o a meio da primeira semana de Janeiro de 2008.[3] Trabalhando também nas letras, melodias e instrumentos, a cantora colaborou com o produtor RedOne no processo de produção.[2] De acordo com Lady Gaga, a primeira faixa, "Just Dance", é um motivo de alegria, alegria, música-tema do coração, que apela às pessoas que passam por momentos difíceis nas suas vidas.[4] "LoveGame" foi inspirado pela forma sedutora como Gaga age numa discoteca, sendo que o refrão se refere inteiramente a esse clima sexual que se pode viver num clube noturno.[5] "Paparazzi" tem sido interpretada com significados diferentes. No entanto, Gaga explicou numa entrevista com o sítio About.com, que a canção foi inspirada nas suas lutas e pela fome para a fama e amor. Essencialmente uma canção de amor, "Paparazzi" trata de seduzir os média, colocando a pergunta se é possível viver com amor e fama.[6]
"Poker Face" foi inspirada pelos namorados de Gaga que gostavam de jogos de azar, e também tratou da sua experiência pessoal de bissexualidade - as suas fantasias sobre as mulheres ao ter sexo com homens - representando assim a sua "poker face".[7][8] "Boys, Boys, Boys" foi inspirada pelo título similar da canção "Girls, Girls, Girls" de Mötley Crüe. A cantora explicou que queria uma versão feminina da música.[2] "Beautiful, Dirty, Rich" resumiu o seu tempo de auto-descoberta, em relação às drogas.[2] "Eh, Eh (Nothing Else I Can Say)" trata sobre o fim de um relacionamento amoroso, e o processo de descoberta de um novo alguém.[2] "Brown Eyes", de acordo com a cantora, é a canção mais vulnerável do disco, inspirada na música da banda Queen.[2]
Gaga acreditava que a coisa mais importante que faltava na música pop contemporânea era a combinação da imagem visual do artista com a música. As suas performances ao vivo incorporam representações teatrais das canções do álbum.[9]
“ | Eu sinto que este disco é realmente diferente, tem faixas de disco, glam dos anos 70, e até gravações de música rock. [...] The Fame não é sobre quem você é, é sobre como todo mundo quer saber quem você realmente é! Compre e ouça antes de sair ou entrar no carro. [...] Acho que realmente se tem de permitir a criatividade dos artistas. Levei um tempo, mas se pensar bem, chego à conclusão que consegui. Não poderia estar mais orgulhosa deste trabalho. Não é apenas um álbum, é um movimento de arte pop num todo. Não se trata apenas de uma canção. | ” |
— Lady Gaga, MTV UK[3]. |
Composição
"Just Dance" A música de 24 segundos é retirada da música "Just Dance", com o conteúdo representando "a sensação de estar bêbado em uma festa". "Poker Face" A amostra de 23 segundos foi extraída de "Poker Face", uma música sobre o tema da fama e da "confusão entre amor e sexo". | |
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Em termos de música, The Fame é uma mistura de música electropop,[10] synth-pop,[11] dance-pop[12] e assume as influências de glam rock do final dos anos 1970 como David Bowie e a banda Queen.[13][14] Gaga incorporou seu som glam-rock, enquanto concebia melodias pop pegáveis e ganchos para criar o que ela apelidou de "pop teatral".[15] Canções como "Poker Face", "Just Dance" e "LoveGame" são canções de dança uptempo, com "Poker Face" carregando um som escuro com vocais suaves no coro e um gancho pop.[16] "Just Dance" é baseada em synthpop enquanto "LoveGame" tem uma batida mais dançante, e "Money Honey" tem um moderado techno groove.[17] "Paparazzi" é interpretada uma batida sensual,[18] enquanto "Summerboy" teve influências da música de Blondie.[15] "Eh, Eh" é creditada como uma balada em comparação com o resto das faixas de dança de The Fame.[12] A canção tem um sentimento de synthpop dos anos 80,[18] incorporando o gancho "Eh, Eh" do single "Umbrella" de 2007 da cantora barbadiana Rihanna.[19]
Liricamente, as canções de The Fame falam sobre ser famoso e alcançar popularidade, "Poker Face" é sobre insinuações e provocações sexuais.[16] Gaga explicou em uma entrevista com o Daily Star que as letras carregam um pouco de um tom de confusão sobre amor e sexo.[20] De acordo com a BBC, o "Mum-mum-mum-mah" utilizado na música é copiado do hit de 1977 de Boney M, "Ma Baker".[21] "Just Dance" fala sobre ser intoxicado em uma festa, com letras como "What's going on on the floor?/I love this record, baby but I can't see straight anymore".[nota 1][22] "LoveGame" retrata uma mensagem sobre a fama, amor e sexualidade que é parecida com o tema central do álbum.[23] "Paparazzi" retrata um seguidor que está seguindo alguém que é seu ou sua maior fã.[24] As letras também retratam o desejo de capturar a atenção da câmera, bem como alcançar a fama.[25] Gaga explicou que:
“ | Essa ideia de The Fame é executada por completo. Basicamente, se você não tem nada, sem dinheiro, sem fama, você ainda pode se sentir bonito e podre de rico. É sobre fazer escolhas, e ter referências—coisas que você puxa da sua vida e que você acredita em. Trata-se de auto-descoberta e ser criativo. A gravação é um pouco focada, mas também é eclética. [...] O objectivo da música é de inspirar as pessoas a sentirem-se de uma certa forma sobre si mesmas, de modo que vão ser capazes de abranger em suas próprias vidas, uma sensação de fama interior que pode ser projectada para o mundo, e a natureza despreocupada do álbum é um reflexo daquela aura. Eu gosto de fundir ideias interessantes para o resto do mundo através de uma lente pop. | ” |
Crítica profissional
Críticas profissionais | |
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Pontuações agregadas | |
Fonte | Avaliação |
Metacritic | 71/100 |
Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
Allmusic | [12] |
BBC Online | favorável[26] |
The Boston Globe | favorável[27] |
Entertainment Weekly | B−[28] |
The Guardian | [29] |
The Phoenix | [30] |
PopMatters | [18] |
Slant Magazine | [31] |
URB | [32] |
The Washington Post | desfavorável[19] |
O álbum recebeu críticas geralmente favoráveis. Obteve uma pontuação colectiva de 71 de 100 do Metacritic.[33] Mateus Chisling da Allmusic declarou: "Abastecido por faixas de dança pesadas e batidas electrónicas, The Fame [...] é uma amostra bem trabalhada do anti-pop atrevido em alta qualidade. [...] Lady Gaga tira todas as paradas em The Fame, injetando sintetizadores contundentes e batidas slicks e grooves. Desde a sua faixa de abertura até onde se fecha, The Fame falha em ser breve em sons funkys para divertir os fãs desse gênero de dança."[12] Nicole Powers da URB elogiou as "influências disco dos anos 70 e o electro pop dos anos 80" do álbum e "as letras carregadas de ironia, entregues em um estilo que deve alguma coisa a Gwen Stefani", acrescentando que "Gaga escreve cantigas deluxe que obrigam o ouvinte a 'Just Dance'.[nota 2][32] Mikael Wood da Entertainment Weekly deu um B- a The Fame, dizendo que é notavelmente (e exaustivamente) puro em sua visão de um mundo em que nada supera ser bonito, sujo e rico. Nesta economia, porém, o seu escapismo tem seus encantos".[28] Alexis Petridis do The Guardian elogiou Gaga por ser boa em melodias. De acordo com ela, "The Fame" chega embalando uma melodia imensamente viciante ou um gancho inescapável, praticamente tudo o que soa como um outro hit single [...] The Fame certamente soa como se pudesse ser grande."[29] Evan Sawdey do PopMatters escreveu negativamente sobre as faixas "Eh Eh", "Paper Gangster" e "Brown Eyes", mas o chamou de "um álbum de dance sólido", observando que "muito do sucesso do álbum pode ser atribuído ao produtor RedOne."[18]
Joey Guerra do jornal Houston Chronicle comentou que "embora as canções presentes no álbum não são inovadoras, Gaga merece crédito por trazer a música de dança real à multidão.[34] Genevieve Koski do The AV Club e Sal Cinquemani da Revista Slant fizeram uma comparação dos vocais de Gaga com os de Gwen Stefani. Koski disse que o álbum é "alimentado por uma energia cheia-de-purpurina, incitada-por-dança que se equipa bem para extended club play, que é realmente o destino."[22] Cinquemani disse que "as letras de Gaga alternam entre baratas [... ] e [...], absurdas e as suas performances vocais são desiguais na melhor das hipóteses [...] [as] músicas que trabalham incluem "Poker Face", "Starstruck", "Paper Gangsta" e "Summerboy"—o resto quase que exclusivamente produz ganchos ágeis de cantar."[31] Freedom du Lac do The Washington Post criticou o álbum por falta de originalidade.[19] Sarah Rodman do The Boston Globe escreveu que "[...] as confecções de disco de Lady GaGa poderiam ser facilmente confundidas com o isco descuidado de, digamos, as The Pussycat Dolls. [...] Mas ouça um pouco mais às escondidas, glam grooves nessa estreia fogosa e você vai ouvir que esta spice girl que se apresentava na baixa da Cidade de Nova Iorque tem pelo menos algumas coisas em sua mente suja."[27] O crítico Robert Christgau disse que o álbum foi "superficial em sua maioria de princípios."[35] Daniel Brockman do The Phoenix, observou que no álbum "Gaga levanta o ante em termos de composições cativantes e puras [sic] [...]."[30]
Prêmios e nomeações
The Fame recebeu no seu total 13 nomeações, das quais ganhou 11. Recebeu 2 nomeações aos Grammy Awards de 2009 edição que ocorreu em 2 de Dezembro do mesmo ano. Foi nomeado para Álbum do Ano e ganhou Melhor Álbum de Eletrônica/Dance.[36][37] Recebeu uma nomeação na categoria Álbum Pop/Rock Favorito nos American Music Awards de 2009, perdendo para Michael Jackson com o álbum de compilação, Number Ones. Ganhou um Premio Oye! de Álbum do Ano em 2009 e o BRIT Award de Melhor Álbum Internacional e o Fonogram Award de Álbum Pop/Rock Internacional Moderno em 2010. Nem todas as nomeações foram favoráveis. Conseguiu uma nomeação para Pior Álbum nos NME Awards, perdendo para os Jonas Brothers com o seu quarto álbum de estúdio, Lines, Vines and Trying Times.
Ano | Prémio | Categoria | Resultado |
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2009 | American Music Awards[38] | American Music Award para Álbum Pop/Rock Favorito | Nomeado |
Billboard Year-End Chart Awards[39] | Melhor Álbum número um Electronic/Dance | Venceu | |
Melhor Álbum número um na European Top 100 Albums[39] | Venceu | ||
Premios Oye![40][41][42][43] | Álbum do Ano | Venceu | |
Teen Choice Awards[44] | Melhor Álbum (Artista Feminina) | Nomeado | |
Virgin Media Music Awards[45] | Melhor Álbum | Venceu | |
2010 | Billboard Year-End Chart Awards[39] | Melhor Álbum número um Electronic/Dance | Venceu |
Melhor Álbum número um na European Top 100 Albums | Venceu | ||
BRIT Awards[46] | Melhor Álbum Internacional | Venceu | |
Echo Awards[47][48] | Álbum do Ano Internacional/Nacional | Nomeado | |
Fonogram Awards[49] | Álbum Pop/Rock Internacional Moderno | Venceu | |
Grammy Awards[50][51] | Álbum do Ano | Nomeado | |
Melhor Álbum Electronic/Dance | Venceu | ||
NME Awards[52][53][54] | Pior Álbum | Nomeado | |
NRJ Music Awards[55] | Álbum Internacional do Ano | Nomeado | |
World Music Awards[56] | Melhor Álbum do Ano do Mundo | Venceu | |
2011 | Billboard Music Awards[57][58][59] | Melhor Álbum número um Electronic/Dance | Venceu |
Melhor Álbum número um Pop | Nomeado |
Publicidade e promoção
Para promover o The Fame, Gaga fez várias apresentações em todo o mundo. Sua primeira aparição na televisão foi nos NewNowNext Awards na Logo TV em 7 de junho de 2008.[60] Ela também se apresentou nos programas de televisão So You Think You Can Dance,[61] Jimmy Kimmel Live![62] e The Tonight Show with Jay Leno.[63] Ela se apresentou no Vietname para o concurso de beleza Miss Universo 57 durante a competição de fatos de banho.[64] Em 31 de janeiro de 2009, ela se apresentou na televisão na Irlanda no show Tubridy Tonight que vai ao ar na RTÉ One.[65] Três músicas de The Fame foram utilizadas na segunda temporada da série de televisão do The CW, Gossip Girl: "Paparazzi" no episódio "Summer, Kind of Wonderful",[66] "Poker Face" em The Serena Also Rises,[67] e "Honey Money" em "Remains of the J".[68] Gaga também cantou "Poker Face" no American Idol na sua oitava temporada em 1 de Abril de 2009.[69] Para celebrar o lançamento da série Dirty Sexy Money, a American Broadcasting Company (ABC) criou um videoclipe da canção "Beautiful, Dirty, Rich", dirigido por Melina Matsoukas. Foi inicialmente anunciado como o segundo single de Gaga, mas "Poker Face" foi escolhido em seu lugar.[70] Houve dois vídeos lançados para a música — o primeiro foi composto por vídeos de Dirty Sexy Money, e o segundo foi o vídeo musical actual.[71] A canção entrou na UK Singles Chart devido a downloads digitais e chegou ao número 83.[72]
Singles
O primeiro single retirado do álbum foi "Just Dance", liberada em 17 de Junho de 2008, através de download digital.[73] A canção foi criticamente apreciada com revisores elogiando sua natureza de parecença com um hino e do synthpop associado a ele.[12][19] Conseguiu sucesso comercial alcançando paradas nos Estados Unidos, Austrália, Canadá, República da Irlanda, Países Baixos e Reino Unido, além de alcançar o top 10 em 16 outros países.[74][75][76][77][78] A canção recebeu uma nomeação ao Grammy Awards de 2009 na categoria Melhor Gravação Dance, mas perdeu para o duo eletrónico Daft Punk com a música "Harder, Better, Faster, Stronger".[79]
Em 26 de setembro do mesmo ano "Poker Face" foi lançado como o segundo single do álbum . Também foi bem recebida pelos críticos, muitos dos quais têm elogiado o gancho robótico e o coro.[80] O single alcançou maior sucesso do que "Just Dance" ficando no topo das tabelas em quase todos os países em que foi lançado.[81] "Poker Face" tornou-se o segundo número um consecutivo de Gaga na Hot 100.[82][83] Em 2 de dezembro de 2009, "Poker Face" recebeu três nomeações ao Grammy nas categorias de Canção do Ano, Gravação do Ano e Melhor Gravação Dance, ganhando o último.[36]
Em 10 de janeiro de 2009 é lançado o terceiro single, "Eh, Eh (Nothing Else I Can Say)" foi o terceiro single do álbum e quarto na França. A canção recebeu críticas mistas. Alguns críticos compararam-na com o europop da década de noventa, enquanto os outros criticaram-no por trazer a natureza de festa do álbum a um impasse, e portanto, ser um embaraço para o álbum.[18] Não conseguiu igualar o sucesso dos singles anteriores na Austrália e Nova Zelândia, atingindo 15 e nove, respectivamente. Ele atingiu o pico de dois na Suécia e de sete na França.[84]
"LoveGame" foi lançado como o terceiro single nos Estados Unidos, Canadá e alguns países europeus. Foi o quarto single na Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido. A canção foi criticamente apreciada pela sua melodia cativante e o gancho "I wanna take a ride on your disco stick".[nota 3][26] A canção alcançou o top dez em países como os Estados Unidos, Austrália e Canadá, e os vinte primeiros em outros.[85][86]
Gaga lançou "Paparazzi" como terceiro single no Reino Unido e Irlanda em 6 de julho de 2009, o quarto single nos Estados Unidos, e o quinto e último single em geral.[87] A canção alcançou o top cinco na Austrália, Canadá, Irlanda e Reino Unido.[88] Também alcançou o top dez nos Estados Unidos. A canção foi apreciada pela sua natureza divertida e é considerada a canção mais memorável do álbum.[25] O videoclipe associado para a música foi filmado como um mini-filme, com Gaga estrelando como uma estrela condenada que quase é morta por seu namorado, mas no final se vinga e recupera sua fama e popularidade.[89]
The Fame Ball Tour
A The Fame Ball Tour é a turnê de estreia de Lady Gaga. Foi a primeira digressão de Gaga como artista principal, visto que ela havia se apresentado em uma digressão dos New Kids on the Block intitulada New Kids on the Block: Live, e uma para as The Pussycat Dolls intitulada World Domination Tour.[90] Esta digressão ajudou a promover The Fame. Ela foi oficialmente anunciada pela sua conta no MySpace em 12 de janeiro de 2009. Gaga começou a planejá-la enquanto estava em turnê com as The Pussycat Dolls.[91] Os shows norte-americanos começaram nesse dia em San Diego, Califórnia,[92] seguidos pelos shows na Oceânia[93] e uma caminhada a solo pela Europa.[94] Foram seguidas pelas apresentações na Ásia, bem como duas apresentações no V Festival do Reino Unido e dois shows na América do Norte que haviam sido adiados para Abril. Gaga descreveu-a como um show do estilo de museu viajante incorporando o conceito de arte performance-pop do artista Andy Warhol.[95][96] Os bilhetes foram distribuídos também para a caridade. Versões alternativas do show com variações mínimas foram planeadas por Gaga para acomodar diferentes locais.[97]
O show consistiu em quatro segmentos, com cada segmento sendo seguido por um interlúdio de vídeo para o próximo segmento, e terminou com um bis. O show principal começou com um interlúdio chamado "The Heart".[98] O set list é composto somente por músicas de seu álbum de estreia, no entanto, "Fashion", que faz parte da trilha sonora do filme Confessions of a Shopaholic, foi interpretada.[97] Gaga apareceu no palco em trajes novos, incluindo um vestido inovador feito inteiramente de bolhas e estreou uma canção inédita chamada "Future Love".[99][100] Um set list alternativo com pequenas alterações foi realizado nas datas europeias. O espectáculo recebeu apreciação crítica positiva com os críticos elogiando a sua clareza vocal e senso de moda, bem como a sua capacidade de retirar teatralidade como uma artista profissional.[101]
“ | Não é realmente uma digressão, é mais uma festa viajante. Eu quero que ela seja uma experiência desde [o] minuto que você entra [pela] porta da frente até [ao] minuto que eu começo a cantar. E quando tudo estiver acabado, todo mundo vai pressionar rebobinar e revivê-la novamente [...] Vai ser como se você estivesse andando em Nova Iorque por volta do ano de 1974: Há uma instalação de arte na entrada, um DJ tocando as suas gravações favoritas na sala principal, e de seguida, o desempenho mais memorável que você já viu no palco. [...] Eu estou no telefone a cada minuto de cada dia, conversando com as pessoas, sendo criativa, planeando este Ball (em português: Baile), e meu manager de digressão constantemente dizendo: "Venha, nós temos que ir, temos que ir agora". [...] Mas para mim, o Ball é tão importante. Quero tanto fazer valer a pena cada dólar de depressão que toda a gente gasta em meu show, e sim, eu estou pagando muito por isso—com o meu próprio bolso. Mas tudo bem eu não me importo com dinheiro. | ” |
The Fame Monster
Originalmente destinado a ser um re-lançamento de The Fame com oito faixas adicionais, Gaga e sua gravadora anunciaram que The Fame Monster seria um álbum independente que contém oito novas canções. Lançado em 18 de novembro de 2009 pela Universal Music, se tornou o terceiro extended play (EP) da cantora.[102][103] A edição deluxe do álbum contém em sua totalidade The Fame, juntamente com The Fame Monster.[104] O álbum trata do lado negro da fama vivido por Gaga ao longo de 2008 a 2009 enquanto viaja ao redor do mundo, e são expressas através de uma metáfora de um monstro. Gaga comparou a sensação de seu álbum de estreia e The Fame Monster com o conceito Yin e yang. A capa foi feita por Hedi Slimane e tem um olhar gótico que Gaga teve que convencer sua gravadora a lançar. A composição se inspira em música gótica e desfiles de moda.[105] Os críticos contemporâneos deram uma revisão positiva ao álbum, com a maioria deles elogiando as canções "Bad Romance", "Telephone" e "Dance in the Dark".[106] Em alguns países o álbum entrou nas paradas em conjunto com The Fame, enquanto em outros, como os Estados Unidos, Canadá e Japão, entrou como um álbum separado. Já chegou no topo das tabelas na Austrália, Alemanha, Irlanda, Nova Zelândia, Polónia e Reino Unido como também chegando no top dez na maioria dos principais mercados. Ela anunciou a The Monster Ball Tour para apoiar o álbum, que começou em 27 de novembro de 2009,[107] e continuou até à 6 de maio de 2011.
Alinhamento de faixas
The Fame – Estados Unidos e Internacional[108] | |||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
N.º | Título | Compositor(es) | Produtor(es) | Duração | |||||
1. | "Just Dance" (com participação de Colby O'Donis) | RedOne | 4:02 | ||||||
2. | "LoveGame" |
| RedOne | 3:36 | |||||
3. | "Paparazzi" |
|
| 3:28 | |||||
4. | "Poker Face" |
| RedOne | 3:57 | |||||
5. | "Eh, Eh (Nothing Else I Can Say)" |
| Kierszenbaum | 2:55 | |||||
6. | "Beautiful, Dirty, Rich" |
| Fusari | 2:52 | |||||
7. | "The Fame" |
| Kierszenbaum | 3:42 | |||||
8. | "Money Honey" |
| RedOne | ||||||
9. | "Starstruck" (com Space Cowboy e Flo Rida) |
|
| 3:37 | |||||
10. | "Boys Boys Boys" |
| RedOne | 3:20 | |||||
11. | "Paper Gangsta" |
| RedOne | 4:23 | |||||
12. | "Brown Eyes" |
|
| 4:03 | |||||
13. | "I Like It Rough" |
| Kierszenbaum | 3:22 | |||||
14. | "Summerboy" |
| Brian & Josh | 4:13 | |||||
Duração total: | 50:20 |
The Fame – ITunes Store dos EUA / Faixa de bônus internacional[109][110] | |||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
N.º | Título | Compositor(es) | Produtor(es) | Duração | |||||
15. | "Disco Heaven" |
| Fusari | 3:41 | |||||
Duração total: | 54:01 |
The Fame – Edição original canadense e australiana | |||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
N.º | Título | Compositor(es) | Produtor(es) | Duração | |||||
1. | "Just Dance" (com participação de Colby O'Donis) | RedOne | 4:02 | ||||||
2. | "LoveGame" |
| RedOne | 3:31 | |||||
3. | "Paparazzi" |
|
| 3:30 | |||||
4. | "Beautiful, Dirty, Rich" |
| Fusari | 3:59 | |||||
5. | "Eh, Eh (Nothing Else I Can Say)" |
| Kierszenbaum | 2:57 | |||||
6. | "Poker Face" |
| RedOne | 2:53 | |||||
7. | "The Fame" |
| Kierszenbaum | 3:43 | |||||
8. | "Money Honey" |
| RedOne | 3:06 | |||||
9. | "Again Again" |
| Fusari | 3:05 | |||||
10. | "Boys Boys Boys" |
| RedOne | 3:22 | |||||
11. | "Brown Eyes" |
|
| 4:05 | |||||
12. | "Summerboy" |
| Brian & Josh | 4:14 | |||||
Duração total: | 42:21 |
The Fame – Faixa bônus no iTunes do Canadá[111] | |||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
N.º | Título | Compositor(es) | Duração | ||||||
13. | "I Like It Rough" |
| 3:22 | ||||||
Duração total: | 57:43 |
The Fame – Edição Britânica, Irlandesa e Japonesa | |||||||||
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N.º | Título | Compositor(es) | Produtor(es) | Duração | |||||
1. | "Just Dance" (com Colby O'Donis) | Germanotta, Khayat, Thiam | RedOne | 4:02 | |||||
2. | "LoveGame" | Germanotta, Khayat | RedOne | 3:39 | |||||
3. | "Paparazzi" | Germanotta, Fusari | Fusari, Gaga (co) | 3:30 | |||||
4. | "Poker Face" | Germanotta, Khayat | RedOne | 3:59 | |||||
5. | "I Like It Rough" | Germanotta, Kierszenbaum | Kierszenbaum | 3:24 | |||||
6. | "Eh, Eh (Nothing Else I Can Say)" | Germanotta, Kierszenbaum | Kierszenbaum | 2:57 | |||||
7. | "Starstruck" (com Space Cowboy e Flo Rida) | Germanotta, Kierszenbaum, Dresti, Dillard | Kierszenbaum, Space Cowboy | 3:39 | |||||
8. | "Beautiful, Dirty, Rich" | Germanotta, Fusari | Fusari | 2:53 | |||||
9. | "The Fame" | Germanotta, Kierszenbaum | Kierszenbaum | 3:43 | |||||
10. | "Money Honey" | Germanotta, Khayat, Hajji | RedOne | 2:52 | |||||
11. | "Boys Boys Boys" | Germanotta, Khayat | RedOne | 3:22 | |||||
12. | "Paper Gangsta" | Germanotta, Khayat | RedOne | 4:25 | |||||
13. | "Brown Eyes" | Germanotta, Fusari | Fusari, Gaga (co) | 4:05 | |||||
14. | "Summerboy" | Germanotta, Kierulf, Schwartz | Brian & Josh | 4:14 | |||||
15. | "Disco Heaven" | Germanotta, Fusari, Tom Kafafian | Fusari | 3:41 | |||||
16. | "Again Again" | Germanotta, Fusari | Fusari | 3:05 | |||||
Duração total: | 57:24 |
The Fame – Faixa bônus japonesa[112] | |||||||||
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N.º | Título | Compositor(es) | Produtor(es) | Duração | |||||
17. | "Retro Dance Freak" |
| Fusari | 3:23 | |||||
Duração total: | 60:45 |
The Fame – Faixa bônus da edição de luxo japonesa em DVD[113] | |||||||||
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N.º | Título | Duração | |||||||
1. | "Just Dance" (videoclipe) | 4:06 | |||||||
2. | "Poker Face" (videoclipe) | 3:35 | |||||||
3. | "Eh, Eh (Nothing Else I Can Say)" (videoclipe) | 2:56 | |||||||
4. | "LoveGame" (videoclipe) | 3:37 | |||||||
5. | "Paparazzi" (videoclipe) | 7:37 | |||||||
Duração total: | 21:52 |
Notas
- ↑a significa um co-produtor adicional
Equipe e colaboradores
Músicos
| Equipe
|
Créditos adaptado das notas principais da The Fame:[114]
Desempenho comercial
Nos Estados Unidos, The Fame estreou no número dezassete na Billboard 200, com vendas de 24 mil exemplares em 15 de novembro de 2008.[115][116] Depois subir na tabela, o álbum chegou a número dez em 7 de março de 2009.[117] Em seguida, atingiu um pico de número dois na tabela.[118] O álbum também liderou a tabela Billboard Dance/Electronic Albums, ficando nessa posição por 103 semanas não consecutivas.[119] Em março de 2010, o álbum recebeu três certificações de platina pela Recording Industry Association of America (RIAA) pela venda de três milhões de cópias.[120] Em 2009, The Fame vendeu 2,238 mil cópias nos Estados Unidos, sendo o quarto álbum mais vendido nesse ano, ficando no topo o álbum Fearless de Taylor Swift.[121] No ano seguinte, The Fame vendeu 1,591 mil cópias, uma baixa em relação ao ano anterior, ficando em sexto lugar nos álbuns mais vendidos do ano, ficando no topo o álbum Recovery de Eminem.[122] Este álbum já vendeu mais de 4,9 milhões de cópias nos Estados Unidos e é o segundo álbum digital mais vendido por lá, vendendo 961 mil cópias digitais.[123][124][125] Com o lançamento de The Fame Monster, que também foi combinado com The Fame como uma edição deluxe, o álbum saltou de trinta e quatro para seis na Billboard 200, com vendas de 151 mil exemplares.[126] Em 16 de Janeiro de 2010, The Fame mudou-se para um novo pico de dois na Billboard 200 após ficar na parada por 62 semanas.[127] No Canadá, o álbum alcançou o número um, e foi certificado sete vezes platina pela Music Canada para embarque de 560 mil cópias, e vendeu 390.000 cópias em dezembro de 2009.[128][129][130] O álbum estreou no número seis,[131]
Na Oceania e na Ásia, o álbum teve uma boa recepção. Especificamente, na Nova Zelândia, The Fame um pico de número dois, além de ser certificado com dupla platina pela Recording Industry Association of New Zealand (RIANZ).[132] Na Austrália, o álbum estreou no número doze[133] e atingiu um pico de três.[134] Foi certificado três vezes platina pela Australian Recording Industry Association (ARIA) pela as transferências de 210 mil cópias.[135] No Japão e Rússia, o álbum conseguiu a chegar as posições seis e cinco respectivamente.[136][137] sendo certificado de platina tripla no Japão, concedido pelo Recording Industry Association of Japan (RIAJ) e quádrupla platina na Rússia.[138][139]
The Fame estreou no número três no Reino Unido.[140] Depois de passar 10 semanas no top dez, substituiu Songs for My Mother de Ronan Keating na posição máxima.[141] Desde então, o álbum ficou por quatro semanas consecutivas em número um.[142] Foi certificado quatro vezes platina pela British Phonographic Industry (BPI),[143] e e vendeu 3 milhões de cópias até 2018.[144] Também tornou-se o primeiro álbum a alcançar a certificação de platina com base em vendas digitais depois de vender 300.000 unidades no Reino Unido.[145] Na Irlanda, o álbum entrou nas paradas no número oito,[146] e na sua quinta semana subiu para número um por duas semanas consecutivas.[147] Na Europa continental, o álbum alcançou a posição número um na European Top 100 Albums, na Áustria e na Alemanha.[148][149][150] Também alcançou o top vinte na Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Grécia, Hungria, Itália, Noruega, Países Baixos, Polônia, República Checa, Rússia e Suíça.[151] No mundo todo, o álbum já vendeu 15 milhões de cópias.[152][153]
Tabelas semanais
Tabelas anuais
|
Tabelas de fim-de-década
Tabelas de todos os tempos
Vendas e certificações
|
Histórico de lançamento
País | Data | Formato | Editora discográfica |
---|---|---|---|
Canadá | 19 de agosto de 2008 (2008-08-19)[257] | CD, LP, download digital | Universal Music |
Portugal | 1 de setembro de 2008 (2008-09-01)[258] | Download digital (edição internacional) | |
1 de outubro de 2008 (2008-10-01)[259] | CD | Interscope | |
29 de dezembro de 2008 (2008-12-29)[260] | Download digital (edição internacional revisada) | Universal Music | |
Austrália | 5 de setembro de 2008 (2008-09-05)[261] | CD, download digital (edição padrão) | |
28 de outubro de 2008 (2008-10-28)[262] | CD, download digital (edição internacional) | ||
Estados Unidos | CD, LP, download digital | Streamline, Kon Live, Interscope, Cherrytree | |
Itália | 31 de outubro de 2008 (2008-10-31)[263] | CD, download digital (edição padrão) | Universal Music |
20 de janeiro de 2009 (2009-01-20)[264] | CD, download digital (edição internacional) | ||
Alemanha | 2 de dezembro de 2008 (2008-12-02)[265] | CD, download digital | |
Reino Unido | 1 de dezembro de 2008 (2008-12-01)[266][267] | Polydor | |
Argentina | 16 de fevereiro de 2009 (2009-02-16)[268] | CD | Universal Music |
Espanha | 24 de fevereiro de 2009 (2009-02-24)[269] | CD, download digital | |
Brasil | 31 de março de 2009 (2009-03-31)[270] | CD | |
Chile | 4 de maio de 2009 (2009-05-04)[271] | ||
Japão | 20 de maio de 2009 (2009-05-20)[272] | ||
20 de julho de 2009 (2009-07-20)[273][274][275] | CD, DVD |
Notas
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Ligações externas
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