Manuel Rodrigues Júnior

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Manuel Rodrigues Júnior
Nascimento 6 de julho de 1889
Abrantes, Portugal (ex-Reino de Portugal)
Morte 2 de março de 1946 (56 anos)
Lisboa, Portugal
Causa da morte enfarte agudo do miocárdio
Alma mater Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
Ocupação escritor
Prêmios Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública
Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada
Comendador da Ordem do Mérito Empresarial
Empregador(a) Universidade de Coimbra

Manuel Rodrigues Júnior GCSEComIBComMAI (Abrantes, Bemposta, 6 de Julho de 1889 — Lisboa, 2 de Março de 1946), conhecido como Manuel Rodrigues, foi um professor universitário de Direito e político português que se destacou como Ministro da Justiça do Estado Novo.

Biografia

Para além de ministro, foi deputado à Assembleia Nacional e procurador à Câmara Corporativa, fez parte da União Nacional, do Conselho Político Nacional, do Conselho de Estado e da comissão encarregada de organizar a União Nacional Republicana, como partido de apoio à Ditadura Nacional.

Biografia

Manuel Rodrigues Júnior, nasceu na freguesia de Bemposta, concelho de Abrantes, a 6 de Julho de 1889,[1] filho de Manuel Rodrigues e Luísa Maria. De famílias modestas, destacou-se como aluno brilhante na escola primária, o que originou o prosseguimento de estudos, embora se lhe não conhecesse vocação para sacerdote, no Seminário Patriarcal de Santarém, onde terminou os estudos preparatórios e frequentou o curso de Teologia.

Abandonou os estudos do seminário, fez no Liceu Nacional de Santarém os exames de equiparação ao curso geral liceal, indo terminar os seus estudos liceais no Liceu Central de Coimbra, sempre como aluno muito distinto. Resolve então ingressar na Escola de Farmácia da Universidade de Coimbra, matriculando-se em 1911 no curso de Ciências Farmacêuticas.

No ano lectivo seguinte transfere-se para a Faculdade de Direito, formando-se em 1919[1] com 20 valores. Ingressa de imediato no curso de doutoramento, que finaliza em 1921, também com a nota máxima. Entretanto, enquanto quintanista de Leis, regeu uma das cadeiras daquele curso, a que se seguiria, em meados de 1919, logo depois de terminado o curso, a sua contratação, mediante concurso, para assistente da Faculdade de Direito, ensinando nas cadeiras do grupo de Ciências Jurídicas. Inicia assim uma carreira académica que o levaria, em 1924, a tornar-se professor catedrático da Faculdade de Direito.

A sua formação no seminário e o seu percurso em Coimbra levam-no a aderir aos ideais regeneradores da direita católica, convivendo com António de Oliveira Salazar e Manuel Gonçalves Cerejeira. Terá frequentado o Centro Académico de Democracia Cristã (CADC), alinhando-se pelos defensores de uma solução à direita para os problemas de instabilidade crónica e violência cívica que afligiam a Primeira República, mas sem jamais ter exercido qualquer actividade de carácter político. Mesmo assim incluía-se entre os republicanos convictos, embora se opusesse, nos últimos anos da Primeira República ao monopólio do poder político que era, de facto, exercido pelo grupo ligado ao Partido Democrático, a chamada ditadura dos democráticos.

Nos dias imediatos ao desencadear do golpe de 28 de Maio de 1926, apoia o movimento regenerador e quando a 1 de Junho o general Gomes da Costa, em marcha de Braga para Lisboa, pára em Coimbra terá sido convidado, em conjunto com os seus colegas António de Oliveira Salazar e Joaquim Mendes dos Remédios (a famosa Tuna de Coimbra ou Trio de Coimbra), a integrar o futuro governo de salvação nacional.

Aceitou, sendo nomeado Ministro da Justiça e dos Cultos do governo formado a 3 de Junho desse ano. Depois de uma entrevista com o general Gomes da Costa no quartel-general dos revoltosos então situado na Amadora, realizada a 4 de Junho e após a qual Oliveira Salazar decide não tomar posse, entra em Lisboa e assume o cargo para que fora nomeado.

No exercício daquela pasta, com a qual acumula interinamente as funções de Ministro das Finanças (em 17 de Dezembro de 1926, de 28 de Novembro a 19 de Dezembro de 1927 e de 23 de Fevereiro a 7 de Abril de 1928), torna-se responsável por uma extensa e complexa reforma legislativa, que se traduzirá, entre outras medidas relevantes, na reorganização do Conselho Superior Judiciário, na reforma do Processo Civil, no reconhecimento da personalidade jurídica da Igreja Católica, na publicação dos novos Códigos do Processo Civil e do Processo Criminal e na criação do Arquivo de Identificação e da Ordem dos Advogados.

Exonerado, a seu pedido, a 11 de Abril de 1928, regressou à vida académica, mas agora como professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, da qual fora nomeado professor em 1926.

Quando a 5 de Julho de 1932 chega a vez de António de Oliveira Salazar assumir presidência do Ministério, volta a chamar o seu antigo colega Manuel Rodrigues para ocupar a pasta da Justiça, ao que ele acede. Manterá essa pasta até 28 de Agosto de 1940, ocupando também interinamente, por curtos espaços de tempo, a chefia do Ministério das Colónias, do Ministério da Educação Nacional e do Ministério das Obras Públicas. Nesta última data foi subtilmente afastado por meio de uma remodelação governamental, numa época em que se tornara crítico da figura tutelar do Estado Novo.

O desentendimento nasceu da sua discordância em relação à permanência vitalícia de Oliveira Salazar no cargo de Presidente do Conselho de Ministros, o que o levara a publicar em 1938, no jornal O Século, um texto sobre O homem que passou. Naquele texto, indirectamente, Oliveira Salazar era o homem que passou, eternizando-se no poder. O ditador percebe a mensagem, mas não o demite de imediato, esperando o momento adequado já Manuel Rodrigues era uma das figuras prestigiadas do Governo pela obra que tinha feito na Justiça. Afasta-o com a sua sabida subtileza numa remodelação governamental.

Afastado da política activa, continuou a sua carreira como professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e como colaborar activo do jornal O Século. Foi autor de numerosos artigos e obras, de que se destaca A Posse, publicado em 1940, cujo valor científico ainda mantém como obra actual.

Para além de ocupar as pastas ministeriais no 3.º e no 7.º Governo da ditadura, foi eleito deputado à Assembleia Nacional para duas legislaturas (I e II, 1935-1942) e procurador à Câmara Corporativa nas duas legislaturas seguintes (II e IV, 1942-1949), esta última incompleta pela sua morte.[1]

Faleceu sentado à secretária do seu escritório, em Lisboa, a 2 de Março de 1946,[1] vítima de ataque cardíaco. Sepultado em Lisboa, foi transladado no ano seguinte para um jazigo no cemitério de Bemposta, sua freguesia natal. Posteriormente foi-lhe dedicado um busto naquela localidade e dado o seu nome à principal artéria e à escola local. Também as cidades de Lisboa e de Coimbra o relembram na sua toponímia.

Académico de carreira, pertenceu ao Conselho Superior da Marinha Mercante, Conselho da Ordem da Instrução Pública e Conselho Administrativo do Banco Nacional Ultramarino, além de ter trabalhado na Administração do Porto de Lisboa e de ter exercido as funções de bibliotecário da Faculdade de Direito de Lisboa. Fez parte da União Nacional, do Conselho Político Nacional, do Conselho de Estado e da comissão encarregada de organizar a União Nacional Republicana, como partido de apoio à Ditadura Nacional.

A 24 de Maio de 1927 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução e da Benemerência Classe da Instrução, a 5 de Outubro de 1927 foi agraciado com a Grã-Cruz da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico e a 5 de Setembro de 1932 foi feito Comendador da Ordem Civil do Mérito Agrícola e Industrial Classe Industrial.[2]

Obras publicadas

De entre as numerosas obras que publicou, destacam-se:

  • A Indústria Mineira em Portugal
  • A Posse
  • Problemas Sociais;
  • Política Direito e Justiça;
  • O Cidadão do Estado Novo;
  • O Estado Novo e as suas realizações.

Referências

  1. a b c d Castilho, J. M. Tavares (2010). «Nota biográfica de Manuel Rodrigues Júnior.» (PDF). Procuradores da Câmara Corporativa (1935-1974). Assembleia da República Portuguesa. Consultado em 2 de janeiro de 2013 
  2. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Manuel Rodrigues". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 1 de agosto de 2015 

Ligações externas

  • «Página oficial da freguesia da Bemposta» 
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Ministros da Justiça de Portugal durante a Segunda República
Ditadura Militar (1926–1928), Ditadura Nacional (1928–1933) e Estado Novo (1933–1974)
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Ministros das Finanças de Portugal durante a Segunda República
Ditadura Militar (1926–1928), Ditadura Nacional (1928–1933) e Estado Novo (1933–1974)

Junta de Salvação Pública José Mendes Cabeçadas (inicialmente interino) António de Oliveira Salazar Filomeno da Câmara João Sinel de Cordes Manuel Rodrigues (interino) João Sinel de Cordes (continuação) Manuel Rodrigues (interino) João Sinel de Cordes (continuação) Artur Ivens Ferraz (interino) Manuel Rodrigues (interino) Artur Ivens Ferraz (interino) João Sinel de Cordes (continuação) José Vicente de Freitas (interino) António de Oliveira Salazar (2.ª vez) João Lumbrales Artur Águedo de Oliveira António Pinto Barbosa Ulisses Cortês João Dias Rosas Manuel Cota Dias

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Ministros das Obras Públicas de Portugal durante a Segunda República
Ditadura Militar (1926–1928), Ditadura Nacional (1928–1933) e Estado Novo (1933–1974)
Bandeira ministerial portuguesa
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Ministros das Colónias e Ministros do Ultramar de Portugal durante a Segunda República
Ditadura Militar (1926–1928), Ditadura Nacional (1928–1933) e Estado Novo (1933–1974)

Junta de Salvação Pública José Mendes Cabeçadas (interino) Manuel Gomes da Costa (inicialmente não empossado; interino) Armando da Gama Ochoa João de Almeida • João Belo Artur Ivens Ferraz (inicialmente interino) Agnelo Portela (interino) José Tristão de Bettencourt (não empossado) José Bacelar Bebiano (inicialmente interino) Aníbal de Mesquita Guimarães (interino) José Bacelar Bebiano (interino) Eduardo Marques António de Oliveira Salazar (interino) Eduardo Marques (2.ª vez) António de Oliveira Salazar (interino) Eduardo Marques (2.ª vez; continuação) Armindo Monteiro Luís Magalhães Correia (interino) Armindo Monteiro (continuação) Henrique Linhares de Lima (interino) Manuel Rodrigues (interino) Armindo Monteiro (continuação) Manuel Rodrigues (interino) Armindo Monteiro (continuação) José Ferreira Bossa Francisco Vieira Machado Manuel Rodrigues (interino) Francisco Vieira Machado (continuação) Manuel Rodrigues (interino) Francisco Vieira Machado (continuação) Francisco José Caeiro (interino) Francisco Vieira Machado (continuação) Marcelo Caetano Américo Tomás (interino) • Marcelo Caetano (continuação) Teófilo Duarte Manuel Sarmento Rodrigues Raul Ventura Vasco Lopes Alves Fernando de Quintanilha e Mendonça Dias (interino) Vasco Lopes Alves (continuação) Adriano Moreira António Augusto Peixoto Correia Joaquim da Silva Cunha Baltasar Rebelo de Sousa

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Ministros da Instrução Pública e Ministros da Educação Nacional de Portugal durante a Segunda República
Ditadura Militar (1926–1928), Ditadura Nacional (1928–1933) e Estado Novo (1933–1974)

Junta de Salvação Pública José Mendes Cabeçadas (interino) Armando da Gama Ochoa Joaquim Mendes dos Remédios Artur Ricardo Jorge Alfredo Magalhães (2.ª vez) Duarte Pacheco Gustavo Cordeiro Ramos Francisco Xavier da Silva Teles Eduardo da Costa Ferreira Artur Ivens Ferraz (interino) • Vítor Hugo Duarte de Lemos Gustavo Cordeiro Ramos (2.ª vez) Alexandre Sousa Pinto Manuel Rodrigues (interino) Eusébio Tamagnini António Carneiro Pacheco Manuel Rodrigues (interino) António Carneiro Pacheco (continuação) Mário de Figueiredo José Caeiro da Mata Fernando Pires de Lima Francisco de Paula Leite Pinto Manuel Lopes de Almeida Inocêncio Galvão Teles José Hermano Saraiva José Veiga Simão

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Ministros das Comunicações de Portugal durante a Segunda República
Ditadura Militar (1926–1928), Ditadura Nacional (1928–1933) e Estado Novo (1933–1974)

Junta de Salvação Pública José Mendes Cabeçadas (inicialmente interino) Ezequiel de Campos (interino; não empossado) Adolfo Pina (não empossado) Abílio Passos e Sousa Júlio César de Carvalho Teixeira Artur Ivens Ferraz Abílio Passos e Sousa (interino) Artur Ivens Ferraz (continuação) Alfredo Machado e Costa • José Bacelar Bebiano José de Araújo Correia • José Bacelar Bebiano (2.ª vez; interino) Eduardo Aguiar de Bragança • José Vicente de Freitas (interino) João Antunes Guimarães • Duarte Pacheco Joaquim Abranches Manuel Rodrigues • Duarte Pacheco (2.ª vez) João Lumbrales (interino) Augusto Cancela de Abreu Manuel Gomes de Araújo Marcelo Caetano (interino) Manuel Gomes de Araújo (2.ª vez) Carlos Ribeiro • José Machado Vaz José do Canto Moniz Fernando de Oliveira • Rui Sanches

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1.º governo da ditadura (1926)
Presidência de José Mendes Cabeçadas
Presidente do Ministério
José Mendes Cabeçadas, 94.º chefe de governo de Portugal
Ministros
Interior
José Mendes Cabeçadas não empossado; interino Armando da Gama Ochoa não empossado José Mendes Cabeçadas interino
Justiça e dos Cultos
José Mendes Cabeçadas inicialmente interino Manuel Rodrigues
Finanças
Guerra
José Mendes Cabeçadas interino Manuel Gomes da Costa inicialmente não empossado
Marinha
Negócios Estrangeiros
Comércio e Comunicações
José Mendes Cabeçadas inicialmente interino Ezequiel de Campos interino; não empossado Adolfo Pina não empossado Abílio Passos e Sousa
Colónias
José Mendes Cabeçadas interino Manuel Gomes da Costa inicialmente não empossado; depois interino
Instrução Pública
Agricultura
José Mendes Cabeçadas interino Manuel Gomes da Costa não empossado Ezequiel de Campos não empossado Felisberto Pedrosa
← Junta de Salvação Pública (1926) • 2.º governo (1926) →
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3.º governo da ditadura (1926–1928)
Presidência de Gomes da Costa e Óscar Carmona
Presidente do Ministério
Óscar Carmona, 96.º chefe de governo de Portugal
Vice-presidente do Ministério
Ministros
Interior
Felisberto Pedrosa interino (1926) • José Ribeiro Castanho (1926) • Jaime Afreixo interino (1926) • José Ribeiro Castanho continuação (1926–1927) • Adriano da Costa Macedo (1927) • José Vicente de Freitas (1927–1928)
Justiça e dos Cultos
Manuel Rodrigues (1926–1928) • António Maria de Bettencourt Rodrigues (1928)
Finanças
João Sinel de Cordes (1926) • Manuel Rodrigues interino (1926) • João Sinel de Cordes continuação (1926–1927) • Manuel Rodrigues interino (1927) • João Sinel de Cordes continuação (1927–1928) • Artur Ivens Ferraz interino (1928) • Manuel Rodrigues interino (1928) • João Sinel de Cordes continuação (1928)
Guerra
Óscar Carmona (1926) • Abílio Passos e Sousa (1926–1928)
Marinha
Jaime Afreixo (1926–1927) • Abílio Passos e Sousa interino (1927) • Jaime Afreixo continuação (1927) • João Belo interino (1927) • Agnelo Portela (1927–1928)
Negócios Estrangeiros
Comércio e Comunicações
Abílio Passos e Sousa (1926) • Júlio César de Carvalho Teixeira (1926–1927) • Artur Ivens Ferraz (1927) • Abílio Passos e Sousa interino (1927) • Artur Ivens Ferraz continuação (1927–1928) • Alfredo Machado e Costa (1928)
Colónias
João Belo (1926–1927) • Artur Ivens Ferraz inicialmente interino (1927–1928) • Agnelo Portela interino (1928)
Instrução Pública
Artur Ricardo Jorge (1926) • Alfredo Magalhães (1926–1928)
Agricultura
← 2.º governo (1926) • 4.º governo (1928) →
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8.º governo da ditadura (1932–1933)
Presidência de Óscar Carmona
Presidente do Ministério
António de Oliveira Salazar, 100.º chefe de governo de Portugal
Ministros
Interior
Justiça e dos Cultos
Manuel Rodrigues
Finanças
Guerra
António de Oliveira Salazar interino (1932) • Daniel Rodrigues de Sousa (1932–1933)
Marinha
Negócios Estrangeiros
Aníbal de Mesquita Guimarães interino em substituição de Sousa Mendes (1932) • César de Sousa Mendes (1932–1933)
Obras Públicas e Comunicações
Colónias
Manuel Rodrigues interino em substituição de Monteiro (1932) • Armindo Monteiro (1932–1933)
Instrução Pública
Comércio, Indústria e Agricultura
← 7.º governo (1930–1932) • 9.º governo (1.º do Estado Novo) (1933–1936) →
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Presidência de Óscar Carmona
Presidente do Conselho
António de Oliveira Salazar, 100.º chefe de governo de Portugal
Ministros
Interior
Albino dos Reis (1933) • Antonino Gomes Pereira (1933–1934) • Henrique Linhares de Lima (1934–1936)
Justiça e dos CultosA / JustiçaB
Manuel Rodrigues (1932–1934A; 1934–1936B)
Finanças
Guerra
Luís Alberto de Oliveira (1933–1934) • Abílio Passos e Sousa (1934–1936)
Marinha
Negócios Estrangeiros
José Caeiro da Mata (1933) • Aníbal de Mesquita Guimarães interino (1933) • José Caeiro da Mata continuação (1933–1934) • Aníbal de Mesquita Guimarães interino (1934) • José Caeiro da Mata continuação (1934) • Aníbal de Mesquita Guimarães interino (1934) • José Caeiro da Mata continuação (1934–1935) • Aníbal de Mesquita Guimarães interino (1935) • Armindo Monteiro (1935–1936)
Obras Públicas e Comunicações
Colónias
Armindo Monteiro (1933–1934) • Manuel Rodrigues interino (1934) • Armindo Monteiro continuação (1934–1935) • José Ferreira Bossa (1935–1936)
Instrução Pública
Gustavo Cordeiro Ramos (1933) • Alexandre Sousa Pinto (1933–1934) • Manuel Rodrigues interino (1934) • Eusébio Tamagnini (1934–1936)
Comércio, Indústria e AgriculturaA /
Comércio e IndústriaB
Sebastião RamiresA, B (1933–1934) • Leovigildo Franco de SousaB interino (1934) • Sebastião RamiresB continuação (1934–1935) • Rafael DuqueB interino (1935) • Sebastião RamiresB continuação (1935–1936)
Agricultura
Leovigildo Franco de Sousa (1933–1934) • Rafael Duque (1934–1936)
← 8.º governo (1932–1933) • 10.º governo (2.º do Estado Novo) (1936–1968) →
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Presidente
do Conselho
António de Oliveira Salazar, 100.º chefe de governo de Portugal
Ministros
Presidência
João Lumbrales (1950–1955) • Marcelo Caetano (1955–1958) • Pedro Teotónio Pereira (1958–1961)
Estado adjunto
do presidente do Conselho
Defesa Nacional
Fernando dos Santos Costa (1950–1957) • Américo Tomás (1957) • Fernando dos Santos Costa continuação (1957–1958) • Júlio Botelho Moniz (1958–1961) • António de Oliveira Salazar (1961–1962) • Manuel Gomes de Araújo (1962–1968)
Interior
Mário Pais de Sousa (1936–1941) • João Lumbrales interino (1941) • Mário Pais de Sousa continuação (1941–1944) • Júlio Botelho Moniz (1944–1947) • Augusto Cancela de Abreu (1947–1948) • Manuel Cavaleiro de Ferreira interino (1948) • Augusto Cancela de Abreu continuação (1948–1950) • Joaquim Trigo de Negreiros (1950–1958) • José Pires Cardoso (1958) • Arnaldo Schulz (1958–1961) • Alfredo dos Santos Júnior (1961–1968) • António Gonçalves Rapazote (1968)
Justiça
Manuel Rodrigues (1936–1940) • Adriano Vaz Serra (1940–1944) • Manuel Cavaleiro de Ferreira (1944–1954) • cargo vago (1954) • João Antunes Varela (1954–1955) • Fernando Pires de Lima interino (1955) • João Antunes Varela (1955–1967) • Mário Júlio de Almeida Costa (1967–1968)
Finanças
António de Oliveira Salazar (1936–1940) • João Lumbrales (1940–1950) • Artur Águedo de Oliveira (1950–1955) • António Pinto Barbosa (1955–1956) • Ulisses Cortês (1956–1968) • João Dias Rosas (1968)
GuerraA / ExércitoB
Abílio Passos e SousaA (1936) • Joaquim AbranchesA interino (1936) • Abílio Passos e SousaA continuação (1936) • António de Oliveira SalazarA interino (1936–1944) • Fernando dos Santos CostaA, B interino no final (1944–1950) • Adolfo Abranches PintoB (1950–1954) • Fernando dos Santos CostaB interino (1954–1958) • Afonso de Almeida FernandesB (1958–1961) • Mário SilvaB (1961–1962) • Joaquim da Luz CunhaB (1962–1968) • José Manuel Bettencourt RodriguesB (1968)
Marinha
Manuel Ortins de Bettencourt (1936) • António de Oliveira Salazar interino (1936) • Manuel Ortins de Bettencourt continuação (1936–1939) • António de Oliveira Salazar interino (1939) • Manuel Ortins de Bettencourt continuação (1939–1941) • Francisco Vieira Machado interino (1941) • Manuel Ortins de Bettencourt continuação (1941–1944) • Américo Tomás (1944–1953) • Fernando dos Santos Costa interino (1953) • Américo Tomás continuação (1953–1958) • Raul Ventura interino (1958) • Fernando de Quintanilha e Mendonça Dias (1958–1968) • Manuel Pereira Crespo (1968)
Negócios Estrangeiros
Armindo Monteiro (1936) • António de Oliveira Salazar interino (1936–1947) • José Caeiro da Mata (1947–1950) • Paulo Cunha (1950–1956) • Marcelo Caetano interino (1956) • Paulo Cunha continuação (1956–1957) • Marcelo Caetano interino (1957) • Paulo Cunha continuação (1957–1958) • Marcelo Matias (1958–1961) • Alberto Franco Nogueira (1961–1968)
Obras Públicas e ComunicaçõesA /
Obras PúblicasB
Joaquim AbranchesA (1936–1938) • Manuel RodriguesA interino (1938) • Duarte PachecoA (1938–1943) • cargo vagoA (1943) • João LumbralesA interino (1943–1944) • Augusto Cancela de AbreuA (1944–1947) • José Frederico UlrichB (1947–1954) • Eduardo de Arantes e OliveiraB (1954–1967) • José Machado VazB (1967–1968)
ColóniasA / UltramarB
Francisco Vieira MachadoA (1936–1938) • Manuel RodriguesA interino (1938) • Francisco Vieira MachadoA continuação (1938–1939) • Manuel RodriguesA interino (1939) • Francisco Vieira MachadoA continuação (1939–1942) • Francisco José CaeiroA interino (1942–1943) • Francisco Vieira MachadoA continuação (1943–1944) • Marcelo CaetanoA (1944–1945) • Américo TomásA interino (1945) • Marcelo CaetanoA continuação (1945–1947) • Teófilo DuarteA (1947–1950) • Manuel Sarmento RodriguesB (1950–1955) • Raul VenturaB (1955–1958) • Vasco Lopes AlvesB (1958–1959) • Fernando de Quintanilha e Mendonça DiasB interino (1959) • Vasco Lopes AlvesB (1959–1961) • Adriano MoreiraB (1961–1962) • António Augusto Peixoto CorreiaB (1962–1965) • Joaquim da Silva CunhaB (1965–1968)
Instrução PúblicaA /
Educação NacionalB
António Carneiro PachecoA, B (1936–1939) • Manuel RodriguesB interino (1939) • António Carneiro PachecoB continuação (1939–1940) • Mário de FigueiredoB (1940–1944) • José Caeiro da MataB (1944–1947) • Fernando Pires de LimaB (1947–1955) • Francisco de Paula Leite PintoB (1955–1961) • Manuel Lopes de AlmeidaB (1961–1962) • Inocêncio Galvão TelesB (1962–1968) • José Hermano SaraivaB (1968)
Comércio e Indústria
Pedro Teotónio Pereira (1936–1937) • João Lumbrales (1937–1940)
Agricultura
Rafael Duque (1936–1940)
Economia
Rafael Duque (1940–1944) • Clotário Luís Supico Pinto (1944–1947) • Daniel Barbosa (1947–1948) • António Júlio de Castro Fernandes (1948–1950) • Ulisses Cortês (1950–1958) • José Ferreira Dias (1958–1962) • Luís Maria Teixeira Pinto (1962–1963) • cargo vago (1963) • Luís Maria Teixeira Pinto (1963–1965) • José Gonçalo Correia de Oliveira (1965–1968)
Comunicações
Manuel Gomes de Araújo (1947–1956) • Marcelo Caetano interino (1956) • Manuel Gomes de Araújo (1956–1958) • Carlos Ribeiro (1958–1968) • José Machado Vaz interino (1968) • José do Canto Moniz (1968) •
Corporações e
Previdência Social
José Soares da Fonseca (1950–1955) • Henrique Veiga de Macedo (1955–1961) • José João Gonçalves de Proença (1961–1968)
Saúde e Assistência
Henrique Martins de Carvalho (1958–1960) • cargo vago (1960) • Henrique Martins de Miranda (1960–1962) • Pedro Soares Martínez (1962–1963) • Alfredo dos Santos Júnior interino (1963) • Francisco Neto de Carvalho (1963–1968) • Joaquim de Jesus Santos (1968)
← 9.º governo (1.º do Estado Novo) (1933–1936) • 11.º governo (3.º do Estado Novo) (1968–1974) →
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